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Sebastião
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Se o jogo da quarta-feira passada, da Raposa contra o Atlético do Sertão fosse disputado com um côco em vez de uma bola, o placar seria o mesmo, digo para o nosso lado.

Depois de descobrir que o impossível não existe para o futebol ao término de Barcelona 6 x 1 PSG, voltamos à realidade e descobrimos que no Campinense, com o que foi feito em campo, o impossível existe sim.

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Impossível de melhorar.

Era um jogo às avessas. O time entrou com 3 meias ( Jussimar é meia??) e somente Casagrande (que estava mais pra Tapera) no ataque, se esforçando para fazer o segundo gol de sua carreira na raposa. O segundo mais caro. Foi horrível. Ainda bem que terminou.

A bola sofreu muito.

Os erros? Os de sempre. Bola em poder da raposa que não tem serventia nenhuma, quase nunca é o passe chegava ao seu destino.  Chutar em gol, de forma atabalhoada, e por duas vezes, a trave jogou contra nós.

Esperamos, de forma romântica, por duas vezes que o gol saísse (esperamos mais) mas, aos 42 do primeiro e do segundo, uma espécie de homenagem aos 42 anos do Amigão, seria 2×0 e recuperaríamos da derrota para eles mesmos lá o Sertão.

Foi um jogo onde as defesas reservas dos dois times se sobressaíram, dai o raposeiro  tira a qualidade do meio e do ataque. Terrível de se ver.

Tudo isso foram as desventuras dos 90 minutos da quarta-feira.

Então! Eis que no domingo, ainda com um time completamente desfigurado, com um elenco que transformou o Renatão quase num hospital, o time dá nó em pingo d’água e manda definitivamente o time da “clínica única” do Ceará para o estaleiro da Copa do Nordeste. Isto porque o mesmo dito cujo luta a duras penas para escapar da degola do rebaixamento no campeonato cearense.

Não fosse pelo segundo tempo apático, onde praticamente todos os atletas, com toda razão, retiraram o pé do acelerador e quase colocam os dois pés no freio, teria sido um espetáculo perfeito para encher os olhos de qualquer raposeiro.

E não venha me dizer que o time adversário era ingênuo (e saí?), fraco ou qualquer outra coisa do gênero. O UNICLINIC está no mesmo nível de boa parte dos times que disputam o Paraibano na sua versão 2017. Aliás, a Raposa está mais para Clínica médica que o uniclinic.

 

 

 

 

Agora, com a classificação para a segunda fase da Copa do Nordeste completamente assegurada, na liderança do grupo A (o chamado grupo da morte?!), com a terceira melhor campanha dos 20 até aqui, empatado com segundo colocado em número de pontos e ainda tendo a possibilidade de terminar esta primeira etapa da CNE em primeiro lugar dentre todos os 20 em disputa é, sem sombra de dúvidas, mérito desta equipe que aí está, com todos os seus defeitos e suas virtudes e também, porque não dizer, do treinador Sérgio China?

Os desdobramentos no departamento médico, a tentativa de acertar o último passe e a pontaria no rumo do gol adversário, sem dúvidas, são metas a serem perseguidas incansavelmente, o que poderá levar o Campinense Clube a uma garantia não somente da sua classificação entre os quatro do paraibano para as disputas semifinais e a luta pelo TRI, bem como preparar o time para a disputa do acesso à Série C, que pode ser o grande mérito e objetivo maior a ser alcançado no ano de 2017.

O que se espera é o espírito guerreiro e a capacidade de fazer dos primeiros 45 minutos de domingo passado, pois nos 180 últimos foi o que se aproveitou. Vamos à luta!

Colaboração: Efigênio Moura.

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