Ruy Scarpino teve a chance dobrada de nos livrar de um constrangimento sem Copa do Nordeste ano que vem.
Acho que três chances.
Primeiro quando deixou o Serrano vencer, na primeira partida da semi. E aí se tivesse feito 4 pontos, estaria com a vantagem contra o Botafogo.
Segundo contra o mesmo Botafogo, na final lá em Joao Pessoa, quando tínhamos a vantagem do empate e bisonhamente o time jogou recuado, esperando o botafogo não querer jogar…
Depois tomou um, tomou dois e entregamos a vaga certa para a Lampions do ano que vem.
Mas, calma. Ainda tem a pré-copa.
Teve
Por azar pegamos um freguês. Vencemos o primeiro em casa pelo mesmo 1×0, e depois de perdemos 679 gols. Fomos para o segundo jogo.
Lembram de Botafogo 2 x 0 Campinense.
Igualzinho.
Até o treinador era o mesmo
O que aconteceu?
Os mesmos dois gols de diferença
A mesma espera
A mesma falta de atitude
A mesma história
Com um final feliz para as bandas de São José.
O problema técnico do campinense é que desde Diá, Chico Diá, nunca mais houve um treinador de fortes decisões e esquemas definidos e ainda corajoso no Campinense.
Desde Diá, os dias são incertos. Com Diá, em que pese os fracassos na D ( uma pegou no fim, outra deixou no começo) tínhamos a certeza de um time aguerrido, brigador, corajoso, atrevido. Lembram de 1×1 contra o Bahêa? Gol de Negreti?
Lembra dos outros mata-matas?
Vês quanta diferença?
Então?
Os dias de Foaini, Aiton, China, Ney, Celso, Ruy são iguais aos dias de Freitas e Canindé. Com exceção da B e da Lampions.
Com exceção de alguns jogos estranhos, feito aquele com o Itabaiana, feito aquele contra o Baraúnas…
As limitações dos treinadores que chegam e se apossam dos nossos sonhos são tão visíveis, que mesmo sem sabermos o real papel do treinador já entramos nas terças e domingos querendo que os dias não aconteçam, sonhando com um Diá de volta, para pelo menos, nos devolver a garra de um time copeiro.
Feito o Real Madrid.