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Sebastião
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Ele nasceu na belíssima cidade de Fortaleza – CE, precisamente no dia vinte e cinco de setembro de 1951, um ano após o Brasil perder a copa do mundo, jogando pelo empate e em pleno Maracanã, para a fortíssima seleção do Uruguai.

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Os seus pais o batizaram como Flávio Benício Irineu, mas o nosso biografado ficou conhecido como “Benício”, um habilidoso meio-campista que jogava com a cabeça erguida, possuía ótima colocação em campo e driblava com facilidade sempre em direção do gol adversário.

Depois de treinar um período no Ceará Sporting Clube, Benício foi para a Associação Esportiva Tiradentes, equipe também da cidade de Fortaleza. Depois de uma temporada no Tiradentes, ele foi jogar no Guarani Esporte Clube e na Associação Desportiva Icasa, equipes da cidade cearense de Juazeiro do Norte.

A equipe da Associação Olímpica Itabaiana de Sergipe se interessou por seu futebol e o nosso homenageado se transferiu para a cidade de Aracajú, onde jogou uma temporada e foi um dos destaques da equipe.Em seguida, para a alegria do torcedor paraibano, em fevereiro de 1975 Benício aceitou a proposta do Botafogo da Paraíba e veio se juntar a vários jogadores que o clube vinha contratando para encerrar a seqüência de títulos do Campinense Clube, na época tetra-campeão do estado.

Aqui ele se juntou aos novatos Salvino, Nilton, João Carlos, Celso, Evandro, Nelson e Luisinho, que vieram do Sport Clube do Recife. Com Chico Matemático, Fantick, Baltazar, Bié, Manuelzinho e tantos outros que tinham a missão de ser campeão e trazer a hegemonia do futebol para a capital.

Benício estreou no Estádio Leonardo da Silveira, o campinho da Graça, e logo caiu nas graças do torcedor em um jogo amistoso contra o Campinense Clube, que terminou empatado e o gol do belo foi de sua autoria. Benício participou da inauguração do estádio Almeidão, quando o Botafogo PB perdeu de 2 x 0 para o Botafogo carioca. Quem esteve naquele jogo lembra do chute de fora da área que o nosso craque disparou e o grande goleiro Wendel espalmou.

Ele Jogava ofensivamente, Batia faltas, pênaltis e marcava belíssimos gols. O grande e saudoso Marcus Aurélio, que nos alegrava nas tardes de domingo com o microfone da Rádio Tabajara, não se conteve e o apelidou de “O pé de Limão”, em referência ao seu potente e certeiro chute a gol.

Benício ajudou o Botafogo a ser campeão em 1975, ano em que ele foi o vice-artilheiro da competição com 13 gols, perdendo a artilharia para o centroavante Edilson, do Atlético de Sousa. Também participou da conquista de 1976 e  1977.

Um jogo que marcou muito o nosso “Pé de Limão” foi o primeiro clássico Campinense e Botafogo no recém inaugurado Estádio Amigão, em Campina Grande, a raposa vencia por 1×0, e o Belo virou esse histórico jogo para 2×1, dois gols do nosso homenageado, um de fora da área com pinta de Rivelino, nos bons tempos.

Ao deixar o Botafogo, ele foi para o Auto Esporte Clube, time no qual passou apenas oito meses e foi contratado pelo Campinense Clube, equipe em que jogou uma temporada. No final do ano de 1979 ele encerrou a sua carreira jogando com a camisa da Associação Cultural Baraúnas, da cidade de Mossoró- RN.

Hoje, aposentado, o nosso homenageado reside no bairro de Mangabeira, acompanha atentamente o nosso futebol, e para matar o tempo possui um caminhão que transporta mercadorias.

Para nós torcedores, cronistas e desportistas, ficou a certeza de que Flávio Benício Irineu, o popular “Pé de Limão”, escreveu o seu nome com tintas douradas e perpétuas na brilhante história do futebol paraibano.

 

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