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Sebastião
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É simples. Coloque no mesmo grupo três favoritos, com a possibilidade de apenas dois passarem para a próxima etapa. Achou pouco? Aposto que sim. Então, acabe com o confronto direto, fazendo com que os times de uma chave enfrentem apenas os da outra. Treze, Botafogo e Atlético que se virem para conquistar duas vagas. Um ficará de fora e certamente terá ao fim da primeira fase, mais pontos do que o segundo, ou talvez até, do que o primeiro colocado do grupo B. O Campinense parece ter tirado a sorte grande, como no ano passado, na distribuição das equipes. Seria pedir demais um primeiro turno do jeito que está e o segundo, com todos se enfrentando entre si, internamente? Aí teríamos jogos como: Treze x Botafogo, Atlético x Treze, Botafogo x Atlético e Campinense x Sousa. Essa sinuca parece estar mesmo um pouco descaída.
Já pensou, você ganhar uma partida e não servir de muita coisa, se os rivais da chave também vencerem, como aconteceu na primeira rodada? Até agora, só a Raposa e o Dinossauro pontuaram do lado de lá. Se continuar assim, teremos uma semelhança com o quociente eleitoral, quando um candidato com menos votos se elege, ao vencer o que teve mais sufrágios. Essa sensação estranha de injustiça lastreia a promoção do mais fraco em detrimento do mais capacitado. E ainda tem jogador dizendo em entrevista que o Campeonato Paraibano é muito difícil e disputado. Para uns, até pode ser. O nível do futebol brasileiro já foi mais elevado. Aqui na Paraíba também. Agora, a dificuldade vem pelo fator extracampo.  É tanto que o Botafogo , sem muitos problemas, sagrou-se o atual tricampeão. Fácil, fácil.
Às vezes, me pego pensando como é que alguns times participam do campeonato, sem praticamente ter nenhuma aparente fonte de receita capaz de bancar o investimento. Tirando o Belo, aposto que o restante vai penar para, pelo menos, não ter prejuízo. Recorrer aos abnegados, é sempre uma necessidade. Imagine aí a situação daquelas agremiações que batem e voltam da Série A para a Série B? Lembram do calote que o uruguaio Acosta levou em Santa Luzia? Pois é. Está pensando que é fácil honrar com os compromissos assumidos, diante de uma folha de pagamento? O que eu mais vejo é jogador  colocando time na justiça, ganhando causas, às vezes à revelia. Sem contar que tem atleta que para jogar no Treze ou Campinense quer cobrar salários que fogem à nossa realidade. E a base? Cadê as categorias? Pode apostar nos meninos, que sai mais em conta.
O jeito é ver se cai alguma verba do governo estadual, no que se refere ao novo Gol de Placa com formato e nome diferentes, já que foram identificadas algumas fraudes no antigo, para variar. No meio desse imprensado, quem cada vez mais perde a motivação é o torcedor, que se por acaso encontrar um ingresso no chão, vai na bilheteria devolver. Fazer o simples pode ser a saída para o regresso da confiança. Jogar fácil, preferir o básico, nos momentos de dificuldade. Quem será o campeão em 2020? Seja um apostador. Dê um chute. Você pode se dar bem, ou talvez não. Diante de tudo o que o futebol da Paraíba já vivenciou ultimamente, em se tratando de manipulação de resultados pela arbitragem e agora a suspeita de combinação, para se faturar com apostas, é preciso avaliar se vale a pena continuar. Talvez, a saída seja tornar um campeonato difícil, em algo fácil de se conquistar.
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