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Sebastião
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Ainda sem o calor das arquibancadas – e certamente assim vai ser por algum nem tão bom tempo -, a gente vai voltando a respirar futebol. E junto a isso, o velho debate! A rodada decisiva da Copa do Nordeste, na noite desta quarta-feira, 22, nos reservou emoções, média de 2,7 gols por jogo, sendo alguns verdadeiros golaços e uma curiosidade. A 1ª posição do Grupo A definida no 4º critério de desempate. Fortaleza/CE e Bahia/BA foram iguais em quase tudo. Cada um conquistou 17 pontos, 5 vitórias, 2 empates e 1 derrota, com 13 gols marcados, 5 sofridos e saldo positivo de 8 gols. O desempate se deu apenas pelo número de cartões vermelhos.

Imagem: Reprodução

No fim das contas, os clássicos fizeram a diferença na Copa do Clássicos. Na 1ª rodada, aos 42′ minutos do segundo tempo do empate sem gols entre Santa Cruz/PE e Bahia/BA, o goleiro baiano, Douglas Friedrich, pensou que era zagueiro e saiu da área para uma dividida, todo estabanado, acertou mais perna que bola e recebeu cartão vermelho direto. Na rodada seguinte, Arena Castelão, Clássico-Rei, Ceará/CE e Fortaleza/CE. Aí, o Juan Quintero, que é zagueiro, pensou que era goleiro. Meteu a mão na bola aos 45’ do segundo tempo. Vermelho direto pra ele também. O lance que acabou decidindo a classificação final se deu na terceira rodada. Outro clássico, agora Ba-Vi, na Arena Fonte Nova. O Vitória/BA abriu logo dois a zero no primeiro tempo. Aos 19′ minutos do segundo tempo e sob ânimos exaltados, eis que o auxiliar técnico do Roger Machado, senhor Roberto Lampert Ribas, proferiu ao árbitro as seguintes palavras: “vai t**** no **, seu f**** da p***, você é muito ruim”. Vermelhinho pra ele. Isso foi o suficiente para alterar os confrontos das quartas de final. O Fortaleza/CE vai encarar o Sport/PE e o Bahia/BA pega o Botafogo/PB. Caso contrários, teríamos cearenses contra paraibanos e baianos contra pernambucanos.

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Se foi melhor ou pior, é opinião de cada um. Mas cabe, sim, uma reflexão: Ora, num passado recente, quantos treinadores um tanto indisciplinados nós não já vimos nas áreas técnicas de clubes paraibanos? Não vou citar nomes. Convido-o, leitor, a fazer você mesmo a experiência. Nos últimos cinco anos, quantos você lembra? Dois, três? Pelo menos, né!?  Agora, lhe pergunto novamente: e se seu time fica fora de uma competição ou perde uma vantagem importante porque algum dos membros da comissão técnica xingou o juiz?

É bem verdade que essa alternância no primeiro em pouco interferiu para Fortaleza/CE e Bahia/BA. Ambos já estavam classificados, a competição acontece em sede única, não tem vantagem pra ninguém, por terem terminado nas duas primeiras colocações seriam os mandantes de suas partidas caso houvesse público, enfim, mas é importante que haja atenção. Afinal, o futebol também se decide para além do que acontece dentro das quatro linhas.

Ah, e só pra constar, no critério de desempate seguinte, cartões amarelos, o Bahia tinha vantagem. Foram 12 contra 20 do Fortaleza/CE. O vermelho do auxiliar fez a diferença.

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