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Sebastião
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O Treze passou um período difícil. Tempo que o Campinense se destacava com títulos e boas posições no cenário nacional, sem o uso de liminares.

Quando o treze chega a condição de disputar o que seu adversário local disputava, destoa.

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Os números são frios e diretos.

Hoje é 2 de fevereiro, dia de Iemanjá e terminado o primeiro mês de 2018, bora para um resumo.

O Botafogo, que surgia segundo minha ótica, como segundo favorito a melhor do estado, me fez engolir as letras e fez um belíssimo início de ano.

O Botafogo é o único invicto do Paraibano, aliás, está invicto em tudo que é torneio. Em 7 jogos, venceu 5 e empatou dois.

Todos os jogos realizados fora de Joao Pessoa, o Botafogo venceu e venceu bem.

1 X0 no Bahêa, 2X0 Floresta-CE, 4×1 Desportiva e 2 x0 Atlético Cajazeiras.

Favorito (até que fim) a passar de fase em seu grupo da Lampions, o Botafogo já abocanhou mais de um milhão de reais da Copa do Brasil e pegará um Atlético na próxima fase. Na Lampions, próximo jogo será contra o inofensivo Náutico de Negreti. Pelo Paraibano, o Serrano aqui no Amigão.

Disputando somente uma competições, 5 jogos, 4 vitorias e uma derrota, tem 80% de aproveitamento , melhor defesa e melhor ataque da competição, o Campinense tem uma parte da torcida que se preocupa somente com o adversário e que uma derrota para o mesmo, vira para esses torcedores, sentimento de terra arrasada. Com um orçamento modesto, o Campinense luta contra si para manter a ponta da tabela e torce para que o Botafogo dê mais importância para outras competições realmente lucrativas.

O campinense jamais saiu de Campina Grande para jogar. Sai domingo.

A exemplo do Botafogo, o Treze disputava 3 competições até o fim do mês passado.

Foi preciso uma vitória inexpressiva diante do Campinense para que a torcida acreditasse que enfim, Oliveira Canindé era a redenção.

Contra o Figueirense, o mesmo jogo apresentado contra CRB e Sousa e uma derrota sem fazer gols.

Aliás, dos 9 jogos do treze esse ano (jogos oficiais)as 3 derrotas foram todas dentro de casa: uma no PV, duas no amigão e em todas, tomou 2 gols. Foram 2 gols feitos e 6 tomados diante de sua torcida que acha que talvez na chegue onde o Campinense um dia chegou.

O sentimento de frustação do torcedor galista é fruto de um esquema em que permanecer mais tempo com a bola é mais importante do que, por exemplo, fazer gols. O sentimento de raiva do torcedor trezeano deve ser porque o treinador ao invés sde cantar todas as suas jogadas, táticas e esquemas em emissoras de radio e tv ( Celso não viu isso) não afunila o time ou o abre para as laterais para Reinaldo tentar fazer o que ele já fez muito, gols.

Com menos de 45% de aproveitamento, o treze é o retrato de alguns torcedores baderneiros (daqueles que jogaram bombas contra inofensivos catarinenses), meio que perdido, meio que envolvido pela fala mansa do treinador e muito envolvido pelo que seus dirigentes pregaram: de um super time, vencedor em tudo, etc.

Para o Treze, talvez a chegada de Marcelinho Paraíba seja um divisor de aguas. Aos 40 e tantos anos já não tem a mesma mobilidade e raciocínio de antigamente, mas quem sabe não esquece, Marcelinho se for diferente do Marcelinho do ano passado, tanto no treze quanto na portuguesa, não oferecerá muito ao meio de campo que sobrevive pelo esforço de Dedé.

A torcida, ainda não acredita no time que lhe prometeu glorias.

A diretoria não se satisfaz com uma vitória em cima do adversário maior.

A diretoria não acredita que uma folha parecida com 250 mil reais mensais não entregue o resultado esperado e muito a perda de 600 mil em um jogo onde o opositor, apenas se aproveitou das bizonhices da zaga e goleiro.

A torcida do Treze merece mais.

O Auto Esporte merece mais, daí que sábado o treze terá além do desespero por resultados positivos, um campo feito para pegar time grande e um time de torcida pequena lutando pela sua sobrevivência.

Depois, o Treze vai se redimir contra um Santa Cruz capenga e sem vida, lá no Recife.

O Treze tem que pensar grande. Agir como time grande. Sua torcida e sua história é merecedora disso.

Em tempo: Não sei falar sobre o Treze!

As informações dos colunistas não representam a opinião do site PB Esportes; a responsabilidade do texto é do autor.

 

 

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