De acordo com os últimos campeonatos, a queda do Auto Esporte foi uma surpresa.
Isso de acordo com o passado.
Decidir sair de Joao Pessoa foi a primeira tragédia que o macaco produziu. A torcida gasguita e pequena já não tinha ânimos e nem incentivos para acompanhar o time no Cristo, imagina em Cruz do Espirito Santo?
Depois de ser alçado a condição de primo paupérrimo pelo governo do estado e prefeitura municipal, o Auto caiu mais pela negligencia e ‘desfavorecimento’ do que propriamente pelas ações da diretoria.
Creditar ao time, aos atletas é injusto.
Jogaram o que souberam e o que podiam.
Até tentaram beber na sombra do time que é dono do Almeidão, aquele que adesiva vestiários, que coloca bandeirinhas com escudo e cores nos quatro escanteios, mas, depois de uma tentativa de parceria, pegando o treinador da base botafoguense, Ramiro, esse mesmo refugou. É como se acostumado com espaguete italiano tivesse que almoçar miojo.
O Auto caiu de um alto que já não mais lhe pertencia.
O governo do estado, a prefeitura de Joao Pessoa lhe prestou esse serviço.
A explicação é simples: O Botafogo não vem fazendo bons times, investindo muito pesado não fosse a ajuda do poder- seja qual for. O Botafogo vem bem coincidentemente durante o governo atual, os dois. Quem era o Botafogo e o Almeidão antes dos atuais governos?
Para onde caminhou o Auto Esporte nesse mesmo período? Foram oferecidas as mesmas condições? Aquelas republicanas (será que existe isso no futebol?) ????
O alto em que estava o auto era muito vulnerável. Era de areia de praia. Uma onda mais forte arrebentou um time acostumado a jogar em locais pequenos, sem vestiário personalizado e sem bandeirinhas de escanteio.
Sobre o Guarabira, já escrevi seu destino antes mesmo do campeonato começar.
Aliás, a passagem do time na primeira divisão, é refletida pelas palavras do próprio presidente guarabirense.
Não sei se suportarão 2019.
Efigênio Moura