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Nos bastidores, uma possível volta da disputa do Campeonato Mineiro era pensada para a segunda quinzena de julho. No entanto, o retorno do futebol em Minas Gerais pode demorar ainda mais e vir a acontecer apenas depois de agosto.

Isso porque durante reunião na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) na tarde desta quarta-feira (3) para tratar do impacto da pandemia do novo coronavírus no esporte e discutir estratégias para o retorno das disputas dos Módulos I e II do Campeonato Mineiro, dos torneios das categorias de base e do futebol amador, Carlos Starling, infectologista e integrante do comitê de enfrentamento à Covid-19 da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), apontou que o pico da pandemia em Minas deve ocorrer apenas no fim de julho ou em agosto.

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“O pico dessa epidemia é projetado, ou pelo menos uma inflexão positiva, do governo do Estado, por volta do final de julho. No caso da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e os estatísticos que trabalham conosco, nós estamos projetando que vamos chegar nesse pico em agosto”, destacou Starling.

O infectologista ainda pediu prudência e um retorno do Campeonato Mineiro e outras competições esportivas apenas quando a pandemia estiver em declínio, ou seja, somente depois do pico previsto para o fim de julho ou agosto.

“Acho que para fins de planejamento é fundamental utilizar essas informações para que o planejamento de retorno (do Campeonato Mineiro) seja num momento de declínio (depois de agosto), ou seja, de R0 abaixo de 1 ou com uma tendência declinante. Voltar com atividades com o mínimo de aglomeração de pessoas, implica em riscos quando o R estiver acima de 1. Muita atenção para esses parâmetros que são fundamentais”, pediu o especialista.

“Estamos monitorando os surtos. Recentemente, aqui em Belo Horizonte mesmo, um grupo de orações retornando com 12 pessoas, tinha uma infectada que infectou nove. Os surtos dessa doença são explosivos. Portanto, o monitoramento epidemiológico do que vai acontecer e o que pode acontecer com os treinamentos, vai ser fundamental para embasar o retorno das atividades e da própria competição”, concluiu.

Foto: Cristiane Mattos

Fonte: Gabriel Pazini |OTempo

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