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Sebastião
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O ex-comandante técnico do Campinense Clube optou seguir por um caminho perigoso. Não entendeu que talvez seu gosto por cobrança – enquanto treinador – em vários setores do clube, não funciona em todo canto. Seu time não agrada este que escreve, mas tinha aproveitamento. E por respeitar as inúmeras formas que existem para se ganhar um jogo, é preciso dar os devidos créditos para o número superior a 70% de aproveitamento.

Mesmo que sua equipe fosse altamente dependente de espasmos individuais que, quando não surgiam, pouco produzia. Carecia de coletivo.

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Como exemplo o jogo do último domingo (25). Ainda que o goleiro Rhuan, do Serrano, tenha feito grandes defesas em várias conclusões do Campinense, a impressão era de que as chances da raposa partiam muito mais pelos espaços concedidos pelo Lobo.

Pouco foi feito para desequilibrar. Mas a superioridade se instaurou pela discrepância física, mental – esta comprovada no gol perdido por Erivan, no final do segundo tempo, por afobação, talvez – e técnica para os confrontos que se estabeleciam em campo.

No convívio diário, de fora o que transparecia era um ambiente pesado. Ainda na pré-temporada, por decisão do comandante, o preparador de goleiros Anderson Cardoso foi preterido e deixou a comissão técnica rubro-negra. Mais tarde, em declaração oficial, o técnico paulista abriu brechas para diversas interpretações sobre a situação do afastamento do auxiliar técnico Dinho.

Fora de campo, existia a necessidade de intervir no que saía da boca da imprensa. Se algo não agradava, corria atrás de jornalistas para tentar convencer sob outra perspectiva e ótica. Sempre com discurso firme!

Em declarações oficiais, parecia se equivocar nas palavras. Na sua apresentação como novo treinador, quis dar a entender que o Treze perdeu muito e o Campinense ganhou na mesma proporção. Algo que ultrapassava a natural valorização do trabalho pessoal.

Com o passar da pré-temporada, seguia com discursos de traição por parte do alvinegro de Campina Grande, e outras coisas mais. Até que estourou na derrota em um clássico dos maiorais. A primeira e única no campeonato.

Podendo dar satisfações a torcida que ele respondia, e ao clube que pagara seu salário para vê-lo ser expulso de campo, talvez por pura inocência; resolveu atacar pessoas do lado rival. Acusando de traição e persuasão ao trio de arbitragem – algo ainda mais grave.

Sendo assim, o que vale mais: gestão, ambiente ou resultado?

E segue o jogo.

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