Foto: João da Paz/PBEsportes.net
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Sebastião
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Já pararam pra pensar no quanto reflexões sobre “voltas” geram músicas, poemas e poesias? Pois bem, é nesse clima que meus amigos, volteiEu voltei, agora pra ficar… Porque já diz o ditado: na volta ninguém se perde. Um bom tempo desde minha última publicação por aqui, cá novamente estou sob um efervescer de ideias. Porque o momento do futebol dos times de Campina nos faz refletir. Jamais poderia imaginar voltar a escrever neste recinto virtual em meio à possibilidade de ver um dos maiorais brigando pra escapar da degola.

Estamos, todos nós, à espera de um agora vai que até agora não foi. Nem o mais pessimista dos trezeanos poderia imaginar o primeiro trimestre de 2019 assim. Justo o Treze, que acabara de conquistar o tão sonhado acesso à Série C, lutando contra o rebaixado no Campeonato  Paraibano.

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A pífia campanha no estadual, naturalmente, nos leva a várias perguntas, das quais as principais envolvem a não manutenção do elenco que conseguiu o acesso e o porquê do desempenho abaixo do esperado depois dos bons resultados na pré-temporada.

Bom, o sucesso em uma competição não garante que ele será repetido nos desafios que se seguem. Existem inúmeras variáveis, como o nível dos adversários, índices psicológicos e o comprometimento dentro de campo. Mas alguns podem pensar: “se o time tivesse sido mantido, certamente os resultados seriam melhores”. É uma possibilidade dentre várias outras possibilidades. Nada garante, e cá estamos para avaliar os fatos e não as hipóteses.

E a pré-temporada? Então, sabe aqueles jogadores que conquistaram vários títulos nas divisões de base mas quando alçados aos profissionais nunca perderam o status de promessa? Pois é: a função das divisões de base não é levantar troféus, mas sim formar atletas. Na pré-temporada, o objetivo deve ser ajustar o time para as competições que virão, identificando e corrigindo erros e potencializando os pontos fortes. Talvez os bons resultados em jogos amistosos, que valiam pouco ou quase nada, tenham feito passar despercebidas as limitações técnicas do elenco galista, que se evidenciaram ao longo do certame estadual.

Bastou a derrota para a Perilima pra balançar o ambiente. Em seguida, a derrota no Clássico dos Maiorais. Mais do que perder jogos, o time foi perdendo a confiança e os nervos. E lá se vão cinco jogos sem vencer e sem marcar gols. O último balançar das redes foi lá em 28 de janeiro, contra o CSP, no Presidente Vargas. Diogo Peixoto, aos 41’ do segundo tempo. No total, são 499 minutos, calculados e revisados minuciosamente por este que vos escreve com embasamento nas súmulas das partidas – aliás, tem árbitro que devia fazer caligrafia, ou, caso contrário, que bom seria se a FPF adotasse súmulas eletrônicas aos mesmos moldes da CBF.  

Bem sabemos, nada está perdido. O ano continua promissor. A péssima campanha no estadual não significa que tudo esteja errado, apesar de indicar que muito precisa ser mudado até o início das disputas da Série C na última semana de abril. Falta um mês e meio, portanto. Tinha tudo para ser um ano de lua de mel, mas vem ganhando contornos de show de horrores. Pra sair disso, a receita é simples: tranquilidade, bola e pé no chão e cabeça no travesseiro para encontrar formas de corrigir os erros e preservar os acertos. Ainda dá pra ir,  enquanto isso, seguimos à espera de um “agora vai” que até agora não foi.

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