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Sebastião
PROJETO-GILNEY-2

O estádio José Américo de Almeida estava fechado e com os seus refletores apagados. O mesmo acontecia com o Amigão, o José Cavalcanti e o Perpetão. Idem com a Graça, o Presidente Vargas e o Marizão, todos momentaneamente adormecidos.

As atenções, as luzes, os craques, a imprensa, os abraços, os encontros e reencontros daquela noite de sexta-feira estrelada, precisamente do dia vinte e quatro de maio foram direcionados para a prazerosa churrascaria Bastos Tambaú, onde se reuniram várias gerações do nosso rico futebol paraibano. Em uma extremidade do evento, precisamente na mesa central, como um verdadeiro chefe de cerimônia, estava o competente Jorge Blau Silva, um grande ser humano e cronista esportivo, que com a sua incomparável voz distribuía e ditava a ritualística do evento convidando as respectivas estrelas para as homenagens.

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Espalhados e distribuídos no salão estavam “Les Trois Mousquetaires”  Demócrito D’Artagnan, Naná Athos, Gilson Porthos e Moraes Aramis com as espadas em punho e sempre  prontos para resolver qualquer imprevisto que por acaso surgisse, nos ensinando que o lema “Um por todos! Todos por um!” do escritor francês Alexandre Dumas é atualíssimo.

Na outra extremidade do evento, orientando a conceituada equipe da TV UNAF – Universidade Aberta do Futebol, que este ano abrilhantou a festa com a sua cobertura em fotos e imagens, estava o nosso dinâmico amigo Rogério Velinho sempre objetivo e  competente.

Entre as duas extremidades estavam às estrelas do evento, quarenta ex-jogadores profissionais de futebol, todos alegres, sorridentes e trocando efusivos abraços. Uma noite sem bola dividida, sem atraso salarial, sem contusão, sem impedimento, sem as cansativas concentrações e sem cartões amarelo ou vermelho. Abrimos aqui um parêntese para citar os nomes de Gilmário, que veio de Fortaleza, Telino, que veio de Natal, Saulo, que veio do Recife, Jazon Vieira, que veio de Caicó- RN, João Grilo, oriundo de Patos, Dão e Silva, esses últimos da cidade de Campina Grande.

Vários ex e presidentes de clubes se fizeram presentes dando um brilho maior ao evento. As cores portadas por todos eram o branco, o preto e o vermelho, cores da bandeira do nosso estado. A música que saia da caixa de som era os hinos dos nossos clubes, do litoral ao sertão.

A torcida e os membros da imprensa não estavam nas cabines, cadeiras ou arquibancadas, estavam juntos e misturados aos craques, trocando abraços, apertos de mão e fazendo selfies intermináveis.  Entre uma foto e um abraço, comia-se um churrasco delicioso acompanhado de um suco gelado.

O decano da imprensa esportiva Eudes Moacir Toscano, solícito, sorridente e admirado por todos, jantava e ao mesmo tempo tirava duvidas, recordava e ensinava aos mais novos sobre a história e estórias do futebol paraibano que ele acompanha e integra desde o início da década de 60.  Inclusive o seu livro “Tirando de Letra” foi distribuído no evento com vários leitores sorteados.

Já o técnico e supervisor José Santos orgulhosamente ostentava em suas mãos as faixas de campeão estadual com as cores do Campinense Clube, Botafogo Futebol Clube e do Treze Futebol Clube, competência e atributos que lhe renderam o apelido de o “Super Zé”.

No telão do evento, estrategicamente localizado ao lado da mesa central, apareciam as logomarcas do Engenho São Paulo, Supermercado Latorre, Alves Miudezas, Clindonto, JCR Construções, Apcef\PB, JPinto Metalúrgica, Aupercon, Gesports, Unaf e IESP, diletos patrocinadores que proporcionaram a realização do II Encontro dos Desportistas Paraibanos.

Cento e trinta e duas pessoas entre homenageados, convidados e equipe de apoio estiveram presentes ao nosso evento, carinhosamente batizado pelo conselheiro do Botafogo José Maria Tavares de Melo Neto como o “Óscar” do futebol paraibano.

Quando um homenageado recebia a comenda e a colocava no pescoço, ato contínuo abria um sorriso enorme de alegria por ter sido reconhecido e agraciado por amigos e amantes do futebol. Do alto do céu, tenho a certeza que o comentarista de classe para todas as classes, Sérgio Taurino, aprovava e aplaudia os homenageados portando uma medalha com a sua foto e o seu nome.

Ao final da festa, recebi um abraço do meu editor Geraldo Varela que assim se despediu: – Serpa, amigo, parabéns, espero que no próximo ano ocorra novamente!

 

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