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O técnico do Treze, Luizinho Lopes, pegou ar – como se diz no popular – após mais uma derrota na Série C. “Como o time é bom se não ganha p… nenhuma”? Ainda mais depois de ele assumir. Foram dois jogos e nenhum ponto ganho. Não sei se posso estar sendo precipitado, mas eu não teria tirado o auxiliar Kleber Romero do comando da equipe. Pelo menos levando em consideração o que vi in loco naquela noite fria e chuvosa diante do Santa Cruz no Amigão. Sinceramente, naquele momento não entendia qual era a necessidade de se contratar  outro treinador. Romero já havia salvo o time de um desastroso rebaixamento para a Série B do Campeonato Paraibano e conhece como ninguém o elenco.
Confesso que não conhecia o atual comandante alvinegro. Ele tem passagens por América de Natal, Globo, Confiança e já foi auxiliar no próprio Galo da Borborema. Infelizmente ,às vésperas do jogo com o Imperatriz, viveu um drama  em sua vida pessoal, que pode ter influenciado negativamente na preparação do grupo. Acho também que deve ser uma obrigação nada agradável, para os treinadores, ter de dar entrevista depois de derrotas, ainda no calor do jogo. Há várias estratégias utilizadas naquele momento pelos técnicos. Uns são mais humildes. Assumem logo a culpa pelo insucesso. Outros, demonstram agressividade nas respostas – o que às vezes cria um ambiente hostil no relacionamento com os jornalistas. Tem também aqueles que jogam a culpa no próprio time, na arbitragem (mais comum), na iluminação , gramado, maratona de jogos, na chuva, calor, cansaço da viagem, etc… E existem os que eventualmente valorizam a eficiência do adversário.
Sempre desconfiei da afirmação de que o time do Treze é bom e pode jogar de igual para igual com qualquer rival do Brasileiro desse ano. É evidente que o nivelamento entre as equipes é visível. Assim como foi em 2013, quando o auxiliar efetivado, Luciano Silva, quase levou o time de Campina Grande para a Série B. A proximidade entre o G4 e o Z2 era muito grande. Duas ou três vitórias consecutivas já mudava todo o cenário, naquela época. Em 2019,até que nos primeiros compromissos da Série C, o Galo começou mostrando força e somente vacilava em alguns detalhes, que se mostraram cruciais. Seja por causa de gols tomados no final dos jogos, erros de arbitragem e outros fatores, que não conseguiam justificar falhas bem visíveis. Descontrole emocional, insegurança no setor defensivo, inexistência de poder de reação, que somados fazem com que a posição na tabela acabe sendo justa. Temos três times no momento, brigando claramente para não cair. ABC, Treze e Globo. Somente um escapa. O confronto direto tende a ser fundamental.
Resta ver como irá acabar essa temporada para o representante da Rainha da Borborema. Se consegue se manter num patamar que foi conquistado com lágrimas de sangue, ano passado, ou se vai mergulhar novamente num abismo onde ninguém quer estar. Quem sabe encontrar o rival Campinense , que já está destroçado por más administrações e vive sem perspectivas concretas, com um provável futuro repleto de obscuridade. Diante de contratações recentes e desesperadas, é preciso avaliar também como se encontram as finanças do Alvinegro. Já passou da hora de se repensar a maneira com a qual o futebol é administrado em Campina Grande, porque não dá mais para brincar de colocar time em campo.
Se algo de extraordinário não acontecer, como uma vitória surpreendente contra o Náutico fora de casa, o final dessa história certamente vai deixar a metade de uma cidade e meio mundo de torcedores aflitos. Boa sorte ao treinador nesses seis jogos, que ainda restam. Possivelmente ele deve estar pensando, que era para ter ficado nos Estados Unidos mesmo, “TRUMPando” por lá. O jeito agora é encarar esse trampo nada amistoso. Força, Luizinho! Você e seu time são bola cheia.
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