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Ele nasceu na importantíssima cidade paraibana de Patos- PB, precisamente no ano de 1946, e bem jovem mostrou que possuía um jeito diferenciado de tratar a bola de couro, aliando precisão, frieza e inteligência.

Os seus país o batizaram com o nome de Antônio Costa Santos mas, desde a época das categorias de base do Nacional Atlético Clube, o canário do sertão, ele ficou conhecido pelo apelido de “Araponga”.

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Porém o seu futebol precisava de uma camisa mais forte e estádios maiores, levando aquele jovem meia a se juntar ao grupo que conquistaria o hexacampeonato paraibano. Isso mesmo, Araponga foi levado para o Campinense Clube, para junto com uma inesquecível geração, levantar seguidamente a taça nos anos de 1960, 61, 62, 63, 64 e 65. O nosso homenageado teve o privilégio de participar das seis inéditas conquistas e sempre sendo um dos artilheiros da equipe rubro-negra.

O meia Araponga chegou a marcar 84 gols com o uniforme do Campinense Clube consagrando-o como um dos grandes ídolos e artilheiros do clube.

Aquela saudosa equipe também encantou em vários estados do nordeste, consolidando o clube aristocrático, como era conhecida a raposa, principalmente na Copa Brasil de 1962, época em que a mesma eliminou o forte esquadrão do Esporte Clube Bahia, na época, invicto a 52 partidas.

Quando o seu futebol já havia ultrapassado as divisas do nosso estado, Araponga foi reforçar o Santa Cruz Futebol Clube do Recife. Depois de uma temporada na capital pernambucana, Araponga chegou a passar um mês treinando no Santos Futebol Clube, equipe que possuía um representante no nordeste e que indicava os novos talentos que surgiam na época.

Infelizmente, depois de um mês realizando testes em um time que tinha Pelé, Coutinho, Dorval, Mengálvio, Pepe e outras estrelas consagradas mundialmente, o nosso Araponga não foi aprovado e retornou para a Paraíba sendo posteriormente transferido para jogar por décadas no país que consagrou Eusébio e Cristiano Ronaldo.

Em Portugal, o nosso Araponga jogou em várias equipes, chegando a ser campeão da segunda divisão, honrando sempre as suas características de jogador que batia bem na bola, exímio cobrador de faltas e penalidades.

Em 1980, Araponga resolveu pendurar as suas famosas chuteiras e fixar a sua residência em definitivo em solo lusitano, apesar da saudade de sua Campina Grande e do tempo em que jogava ao lado de Zé Preta, Zé Ibiapino, Tonho Zeca, Irênio e dos competentes dirigentes Lamir Mota e Edvaldo do Ó.

Para nós torcedores, cronistas e desportistas, ficou a certeza de que Antônio Costa Santos, o popular “Araponga”, escreveu o seu nome com tintas douradas e perpétuas na brilhante história do futebol paraibano.

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