Imagem: Reprodução/CBF
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Sebastião
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O Botafogo/PB foi garfado na Bahia. Não vamos nos aprofundar no fato de o time pessoense ter voltado após a paralisação muito abaixo do que se esperava. O futebol teve lá suas mudanças e qualquer análise de desempenho é rasa, pelo menos por enquanto. 

Vamos falar do injusto. Ainda existem os mais saudosistas defensores das injustiças humanas do futebol em prol do debate. Entretanto, o esporte moderno não tem mais espaço para essas situações. A tecnologia está presente em diversos esportes. Ver um gol legal anulado e logo em seguida ver validado um gol ilegal do adversário é dos absurdos que um desportista, torça pra qual time for, não pode fazer vista grossa. O Botafogo/PB é o exemplo porque foi o injustiçado da vez, assim como outrora fora tantas vezes beneficiado. Porém, ou você defende um futebol mais justo e esquece as injustiças do passado, ou você defende a injustiça quando lhe for favorável e não poderá reclamar quando for contrariado. E ficaremos sempre nesse cachorro correndo atrás do rabo, um looping infinito, onde ninguém progride e vive de olhar pra trás.

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À Liga do Nordeste, cabe viabilizar a presença do árbitro de vídeo nas partidas decisivas. Ora, estamos tratando de uma das competições mais charmosas do Brasil, cujo intuito é fortalecer o futebol da região, com um formato atrativo e recheado de clássicos. Não se pode correr o risco de macular a competição por equívocos de arbitragem que interfiram diretamente no resultado da partida. Independentemente do que aconteceu, acho que o Bahia era favorito não só a derrotar o Botafogo/PB, mas a levar a orelhuda. E até por isso, não precisaria de erros a favor.

O futebol não é justo, mas tem obrigação de tentar corrigir as injustiças não provocadas pela bola.

 Agora, voltamos às atenções ao Campeonato Paraibano. Aliás, 00h11min, primeiros minutos do domingo, 26, a FPF confirma a última rodada do estadual para a próxima terça-feira à noite. Cai por terra qualquer narrativa que defenda a paralisação momentânea do certame estadual como forma de favorecimento ao Botafogo/PB. Lembremos que o Belo jogou contra o Campinense dia 16 (quinta-feira) em João Pessoa, o Atlético dia 19 (domingo) em Cajazeiras, o Vitória/BA dia 22 (quarta-feira) em Feira de Santana/BA, e o Bahia dia 25 (sábado) em Salvador/BA. Com a partida da próxima terça-feira, 28, contra o CSP em João Pessoa, serão 5 partidas em 13 dias. Uma maratona totalmente contrária ao que se entende por regalia. O que ocorreu, de fato, é que o Paraibano voltou sem o devido planejamento e ao mesmo tempo a Liga do Nordeste encontrou uma solução para finalizar o torneio regional, que ocasionou conflito de datas. Por se tratar da última rodada do Paraibano, todos os jogos precisam ocorrer simultaneamente. Longe de qualquer privilégio. Não se trata de defender o Botafogo/PB. Mais uma vez, trata-se do justo. Para todos.

 

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