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Sebastião
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A Lei da SAF, sancionada em agosto do ano passado, abriu aos clubes de futebol no Brasil uma nova possibilidade de recuperação, na visão tão sonhada de termos uma gestão mais responsável, e rentável, aos times brasileiros. Esse é um mercado que movimenta milhões e milhões de reais, mas que cada vez mais mostra-se um caminho difícil, dado o alto grau de endividamento em que essas agremiações se encontram, e pela deficiência de governança.

A Lei 14.193, que criou a “Sociedade Anônima de Futebol”, estabelece novas normas e condições para a constituição, governança, controle e transparência, além de meios de financiamento, da atividade futebolística, e vem revolucionando e tocando fogo no mercado de futebol. Inspirados com essa nova oportunidade, e também com os modelos altamente rentáveis de clubes europeus, os times brasileiros abrem as portas e se organizam para esse novo cenário, o que certamente irá definir um novo modelo para o futebol brasileiro em um futuro próximo.

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Às vésperas do seu centenário, em 2025, o Treze Futebol Clube, de Campina Grande, na Paraíba, está preparando o seu projeto para avaliar e estruturar propostas tendo em vista a intensificação e surgimento de novas oportunidades e modelos de negócio envolvendo o futebol brasileiro, incluindo a possibilidade da SAF, que já está em andamento em alguns clubes do país, a exemplo do Cruzeiro e Botafogo.

O Galo da Borborema, como é conhecido, foi fundado há 97 anos, tem 16 títulos estaduais, e segundo a última pesquisa disponível, tem a maior torcida do estado, com a preferência de mais de 40% dos paraibanos. O clube chegou a disputar a Série A do Campeonato Brasileiro na década de 80, foi vice-campeão brasileiro da Série D em 2018, esteve na Série C em 2019 e 2020, mas caiu de rendimento e atualmente busca retornar à Série D.

Segundo Cláudio Lucena, Diretor de Marketing e Negócios do Treze, “a ideia era discutir esse tema somente após o Campeonato Paraibano, com uma perspectiva mais bem definida sobre o calendário do time para 2023, mas a aceleração do movimento obrigou o clube a antecipar esse trabalho”. “Já tínhamos recebido uma proposta concreta em novembro do ano passado, e o Treze continua a receber sondagens de investidores e interessados em conhecer números, potencial e projetos do clube, para a partir daí iniciarmos a formatar e discutir propostas. Não dá mais pra esperar: a hora é agora!!!”, afirma ainda Cláudio Lucena.

O Treze criou um grupo de trabalho para essa tarefa, com profissionais especializados, alguns da própria diretoria, e outros colaboradores, que além de torcedores, estão imbuídos no propósito de tornar o Treze Futebol Clube a primeira SAF de um clube de massa da Paraíba, talvez ainda em 2022. Esse grupo irá apresentar uma modelagem e alternativas ao Conselho do clube em até 60 dias.

“É o clube com a maior tradição no Estado, títulos, torcida, ídolos e patrimônio, em uma cidade com mais de 400 mil habitantes. Há ótimas perspectivas de negócio em função deste contexto. Estamos iniciando o trabalho interno de avaliação, já fizemos as 2 primeiras reuniões, aprovamos o plano de trabalho, temos interessados esperando esse diagnóstico e querendo dialogar sobre o que o clube tem interesse de desenvolver como negócio”, explica o Diretor.

Cláudio revela ainda que o grupo de trabalho analisa 3 dimensões de projetos, sendo um projeto esportivo, com o objetivo de reestruturar o futebol profissional, um projeto de formação de atletas, para garantir sustentabilidade financeira em médio e longo prazo para o clube, e um projeto de arena, já que o Treze é o único na Paraíba a possuir estádio próprio, em área privilegiada da cidade, o que o torna um ativo de grande interesse para esse projeto.

A liderança do grupo de trabalho ficou a cargo de Ary César Rodrigues, advogado e consultor em inovação, que estruturou o plano de trabalho a partir de uma análise conjugada entre o cenário do futebol e perspectivas atuais e futuras para o Treze Futebol Clube, onde “iremos buscar os parceiros ideais para construir uma visão de futuro que possa oferecer ao Conselho do clube, e aos seus torcedores, parâmetros que lhes permitam compreender o que irá acontecer de fato”, disse Ary.

Ary ainda fala que não pode antecipar muita coisa, por questão de confidencialidade e segurança ao projeto, mas que certamente teremos boas notícias muito em breve, e ainda declara que “o grupo de trabalho, que conta com o apoio da Diretoria, é forte e altamente qualificado, preocupado em preservar os melhores interesses do clube. Nosso trabalho segue intenso e o desenvolvimento será rápido”.

PB Esportes com Ascom\Treze

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