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Sebastião
PROJETO-GILNEY-2

Sinto muito em relação aos não raposeiros que estiverem lendo este breve comentário. Como sempre fiz questão de ressaltar, não sou um analista de futebol no seu sentido estrito.

Digamos que eu seja um analista não técnico, mas um apaixonado por futebol que sempre vê e analisa um jogo com olhos apaixonados. E se for um jogo da Raposa, nem preciso dizer mais.

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Nos 5 últimos confrontos de futebol pela Copa do Brasil, Campeonato Paraibano e Copa do Nordeste, em todos os confrontos a presença em campo  a construção de jogadas, a desenvoltura e, nitidamente, o melhor futebol foi apresentado pelo Campinense Clube. Isto em relação aos seus cinco últimos adversários

Contra o Treze jogamos melhor e empatamos; contra o Santa Cruz fomos superiores em campo; empatamos contra o Internacional e fomos muitíssimo superiores em campo, mesmo que de forma bisonha tenhamos perdido pelo placar de 1 a 0, resultado produzido nos primeiros minutos de jogo; contra o Botafogo-PB, além de melhor futebol mostramos capacidade de superação, revertendo um resultado negativo virando o jogo é vencendo; contra a Ponte Preta-SP, mesmo apresentando o melhor futebol até o momento do 1° Gol sofrido e na sequência o segundo gol.

E eis a grande diferença desses jogos anteriores e a batalha de ontem contra o Náutico Capibaribe. A diferença foi exatamente a descoberta do caminho do gol, mesmo que isto só tenha acontecido nos minutos finais da partida.

Um jogo em que muitos acreditavam que caminharia para terminar com o empate, de forma esplêndida, a entrada de Renatinho, Maranhão e Filipe Ramon mexeram completamente com o futebol da raposa, notadamente da intermediária até chegar ao gol adversário.

E não tenho aqui nenhuma razão para deixar de tirar o chapéu em referência à coragem e ousadia do treinador Sérgio China. O treinador Raposeiro mudou o time e mostrou também, como vem acontecendo em jogos anteriores, que é capaz de mexer no time até mesmo nos 10 primeiros minutos de jogo, desde que na tentativa de alterar não somente o seu posicionamento tático, mas essencialmente no trabalho em busca da vitória.

Os dois gols que coroaram a vitória do Campinense foram uma espécie de lavação de alma. Esses gols estavam maduros há muito tempo, mas talvez tenhamos descoberto aí, para além da capacidade de fazer gols, a volta dos gols bonitos que marcaram a trajetória de sucesso da raposa entre 2013 e 2015.

Sem nenhum exagero, o gol de Renatinho ontem, mereceria uma verdadeira placa no estádio amigão. A inteligência e a sagacidade no toque de bola e na combinação perfeita com um chute indefensável contra a meta do goleiro Timbu entraram para a história dos mais belos gols feitos naquela praça desportiva.

O gol de Renatinho fez explodir um sentimento que estava represado durante toda a partida e eu posso até dizer que também em partidas anteriores. Na sequência, o gol de Léo Ceará veio para coroar a vitória raposeira mostrando, como escrevi desde primeiro post aqui neste espaço, que o Campinense Clube vai se encontrando em campo e continua sendo forte candidato a títulos no ano de 2017.

Quem viver verá!

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