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Sebastião
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Neste domingo a decisão do Paraibano 2017 revelará o campeão. Botafogo ou Treze, o que seja Campeão, deverá muito ao Campinense, à soberba do clube raposeiro.

A quebra de um tabu, onde não havia muitas vitórias, mas não tinha derrotas há quase 4 anos (uma copa do mundo) para o Treze, que através de dois gols em 13 minutos, pôs abaixo o orgulho do torcedor rubro-negro e fez renascer por mais um jogo e por uma vida que era pouca, a esperança galista. O orgulho trezeano não será reaceso se vencer o campeonato, mas já foi pela derrota sobre o Campinense.

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Foi através do salto alto – tipo agulha – de todo o Campinense Clube (torcedores inclusive) que o Botafogo foi líder quase todo o campeonato.

A maratona de derrubar técnicos fez com que as derrotas para Internacional, Atlético, Botafogo mostrasse o quanto os atletas em campo tinham participação naquilo tudo. Comportamentos até hoje não muito esclarecidos.

Chegar à final, além de ser direito de Treze e Botafogo, é mérito do Campinense Clube.
Como é culpa do Campinense a vaga do Sport na final do Nordestão, como é culpa do Campinense a vaga da final do Paulistão para a Ponte Preta.

Se (lá vem o “se”…) o Campinense não tivesse jogado grudado na parede contra o Santa Cruz e jogasse para vencer, venceria, seria primeiro geral e era bem capaz de ta fazendo outra final, se (este SE não serve para a história…) tivesse jogado com 3 volantes contra o Sport na Ilha, manteríamos o tabu e quebraríamos outro tabu. E o tabu estava bom demais. A Raposa do Nordeste manteria dois e quebraria um.

O Campinense ao tomar gols bisonhos em falhas inusitadas, pra não dizer mais, do paredão Gledson contra a Ponte, poderia ter vencido o time campineiro e freado seu ímpeto de crescer, como cresceu e lhe deu gás para o paulistão, torneio inexpressivo para a gente.

Domingo, 07 de maio de 2017, outro jogo pra raposeiro ver com o “secador” ligado em potência alta. Mas “secar” o quê? Melhor torcer para que sua diretoria tome jeito e retire lições dos erros primários, infantis e amadores dos últimos 6 meses.

Antes da semi final, o Botafogo perdeu mais que Treze e Campinense (4 derrotas contra 3 de cada), mas só empatou uma vez. Ganhou todas em Campina e perdeu em Joao Pessoa para os Maiorais. Foi mais regular em campo e soube atuar no extra-campo, desta vez com mais discrição.

O Treze foi o melhor no returno e assim, vencendo o ego do Campinense, se credencia a ser vice campeão. Coisa que o Campinense clube, em dias normais, jamais seria. Não no campeonato paraibano.

O que se desenha para 2018 com a representação paraibana na CNE? Um tradicional lanterna, outra vez lanterna na Copa do Nordeste? Um que vai para uma seletiva contra Santa Cruz, Náutico ou Fortaleza e nem se garante na sequência do ano, pois não tem calendário até esta tal seletiva…

Como diz o pensador Professor Luciano Nascimento, essa é a memória do futuro que queremos ou devemos ter.

COLABOROU: Efigênio Moura.

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